Nada contra a venda de estórias felizes pelos tabloides que gostam tanto de divulgar tragédias. Mas é preciso lembrar sempre que a felicidade não se compra com dinheiro, fama e beleza. Ela simplesmente não existe ainda no nosso planeta.
A mídia tenta nos passar constantemente a idéia de felicidade como um produto de supermercado. Se você tem dinheiro, você pode pagar por operações plásticas para ser bonito e pode pagar pela tão desejada fama. Portanto, precisamos de dinheiro para sermos felizes.
Quanto engano! A felicidade não é um elemento extrínseco ao ser humano. É algo que vem de dentro para fora. Não pode ser vendido, não pode ser comprado. Depende de cada um.
Quanto aos noivos ingleses, esperamos e torcemos para que se tornem exemplo de um casamento onde o amor e a compreensão reinam. Quem sabe eles não ajudam a reestabelecer esta instituição tão desacreditada?
"O homem está incessantemente à procura da felicidade, que lhe escapa a todo instante, porque a felicidade sem mescla não existe na Terra. Entretanto, apesar das vicissitudes que formam o inevitável cortejo desta vida, dele poderia pelo menos gozar de uma felicidade relativa. Ma ele a procura nas coisas perecíveis, sujeitas às mesmas vicissitudes, ou seja, nos gozos materiais, em vez de buscá-la nos gozos da alma, que constituem uma antecipação das imperecíveis alegrias celestes. Em vez de buscar a paz do coração, única felicidade verdadeira neste mundo, ele procura com avidez tudo o que pode agitá-lo e perturbá-lo. E, coisa curiosa, parece criar de propósito os tormentos, que só a ele cabia evitar."
Fénelon - Tormentos involuntários - Evangelho Segundo o Espiritismo
Carmem Bezerra
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