terça-feira, 25 de setembro de 2012

Os Mensageiros - Capítulo 2

Neste capítulo, André Luiz se encontra pela primeira vez com Aniceto, instrutor no Ministério da Comunicação, que lhe explica o que vem pela frente.
"- Nos trabalhos de emergência, destinados à preparação de colaboradores ativos, tenho um quadro suplementar de auxiliares, constante de cinquenta lugares para aprendizes. No momento, disponho de três vagas. Há intensa atividade de instrução, necessária a Servidores que cooperarão em socorros urgentes, na Terra. Orientadores há que se fazem acompanhar, nos serviços da crosta, por todo o pessoal em aprendizado, mas eu adoto processo diferente. Costumo dividir a classe em grupos especializados, de acordo com a profissão familiar aos estudantes, para melhor aproveitamento no preparo e na prática. Tenho, presentemente, um sacerdote católico-romano, um médico, seis engenheiros, quatro professores, quatro enfermeiras, dois pintores, onze irmãs especializadas em trabalhos domésticos e dezoito operários diversos. Em “Nosso Lar”, a ação que nos compete é desdobrada de maneira coletiva; mas, nos dias de aplicação na crosta terrestre, não me faço seguido de todos. Naturalmente, não se negará ao engenheiro, ou ao operário, o ensejo de aquisição de conhecimentos outros, que transcendem a paisagem de realizações que lhes cabem; mas, tais manifestações devem constar do quadro de esforços espontâneos, no tempo vasto que cada qual aufere para descanso e entretenimento. Considerando, pois, o serviço atual, temos interesse em aproveitar as horas no limite máximo, não só em benefício dos que necessitam de nosso concurso fraternal, como também a favor de nós mesmos, no que toca à eficiência."
É interessante observar o nível de organização dos trabalhadores de Nosso Lar. Nada é feito de improviso. Primeiro, André participará de um curso teórico na colônia. Depois acompanhará pessoas mais experientes (neste caso, Aniceto) em tarefas de ajuda na crosta terrestre. Só quando o instrutor o considerar pronto é que passará a ser tarefeiro no Ministério da Comunicação.

Ao ler este texto, eu me lembrei das Casas Espíritas. Nem sempre temos uma preocupação em preparar novas gerações para assumir as tarefas. Famílias se perpetuam no comando, fazendo do Centro Espírita a continuação da própria casa com suas opiniões e gostos pessoais.

Não sei dizer qual o caminho a ser seguido. Mas uma coisa tenho certeza, é preciso encontrar uma forma de motivar e envolver os jovens na administração dos Centros Espíritas.


Carmem Bezerra

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Os Mensageiros - Capítulo 1


Está na hora de começar o estudo do segundo livro de André Luiz. Já protelei demais. Em parte, porque quis pesquisar o que foi publicado sobre "Nosso Lar", em parte porque queria ler outros livros. Mas agora chega de enrolação, vamos ao trabalho.



No primeiro capítulo, reencontramos André já adaptado a vida na cidade espiritual. Ele é um trabalhador dedicado nas Câmaras de Retificação. Visita sempre que pode a família que deixou na Terra. Mas já não considera a ex-mulher e os filhos como propriedades suas, e sim como irmãos que precisam de ajuda e compreensão. Narcisa então lhe aconselha a procurar novos desafios.
"- André, meu amigo, você vem fazendo a renovação mental. Em tais períodos, extremas dificuldades espirituais nos assaltam o coração. Lembre-se da meditação no Evangelho de Jesus. Sei que você experimenta intraduzível alegria ao contacto da harmonia universal, após o abandono de suas criações caprichosas, mas reconheço que, ao lado das rosas do júbilo, defrontando os novos caminhos que se descerram para sua esperança, há espinhos de tédio nas margens das velhas estradas inferiores que você vai deixando para trás. Seu coração é uma taça iluminada aos raios do alvorecer divino, mas vazia dos sentimentos do mundo, que a encheram por séculos consecutivos."
Vendo que André compreendia o que ela falava, Narcisa completa:
"– Encha sua taça nas águas eternas daquele que é o Doador Divino. Além disso, André, todos nós somos portadores da planta do Cristo, na terra do coração. Em períodos como o que você atravessa, há mais facilidade para nos desenvolvermos com êxito,se soubermos aproveitar as oportunidades. Enquanto o espírito do homem se engolfa apenas em cálculos e raciocínios, o Evangelhode Jesus não lhe parece mais que repositório de ensinamentos comuns; mas, quando se lhe despertam os sentimentos superiores,verifica que as lições do Mestre têm vida própria e revelam expressões desconhecidas da sua inteligência, à medida que se esforça na edificação de si mesmo, como instrumento do Pai. Quando crescemos para o Senhor, seus ensinos crescem igualmente aos nossos olhos. Vamos fazer o bem, meu caro! Encha seu cálice com o bálsamo do amor divino. Já que você pressente os raios da alvorada nova, caminhe confiante para o dia!..."
Narcisa então o aconselha a participar dos trabalhos do Ministério da Comunicação onde poderia ajudar e aprender muito. Dessa forma se iniciam as novas experiências de André Luiz narradas neste livro.

Carmem Bezerra

domingo, 23 de setembro de 2012

Hermínio Miranda

Acabei de ler um livro de Hermínio Miranda e gostaria de compartilhar com vocês as minhas impressões. O livro é "As Sete Vidas de Fênelon". O autor nos conta a estória do psicanalista holandês Erlo van Waveren que na década de 40 começou a ter lembranças de vidas passadas. A vida mais antiga lembrada é a de Judas Barsabás que viveu na época de Jesus e ajudou a divulgar o cristianismo entre os gentis (não judeus). A vida mais famosa do psicanalista teria sido a de Fênelon. Para quem não está se lembrando, Fênelon é um dos Espíritos que ajudou Kardec na codificação. É possível encontrar textos de Fênelon no Livro dos Espíritos, no Livro dos Médiuns, no Evangelho Segundo o Espiritismo e no Céu e Inferno.


Erlo van Waveren, quando começou a ter lembranças de outras vidas, era um psicanalista famoso em Nova York e amigo pessoal de Jung de quem fora aluno. Para Hermínio, a missão de van Waveren era "espiritualizar a psicanálise". Entretanto, ele falhou em sua missão. A pergunta que fica é: como isto é possível? O livro de Hermínio é uma tentativa de responder a esta pergunta. O autor apresenta uma pesquisa sobre as vidas lembradas pelo psicanalista, mostrando a sua evolução e como ele tinha se preparado para a missão. É um trabalho maravilhoso que merece ser lido.

Sou fã dos livros de Hermínio Miranda. Ele é sempre honesto em suas posições. Quando tem dúvidas, não receia em externá-las. Deixa para o leitor a decisão de concordar ou não com a posição que assume. Existem outros livros do pesquisador espírita que também merecem a nossa atenção.

Em "Diálogo com as Sombras" e em "Histórias que os Espíritos Contaram", Hermínio conta vários casos que presenciou na mesa mediúnica. São estórias emocionantes, imperdível para quem trabalha como médium ou como esclarecedor.



Em "As Marcas do Cristo", Hermínio defende a tese de que o Apóstolo Paulo e Lutero são o mesmo Espírito. Conheço muitos espíritas que não concordam com esta tese. Mas, independentemente disso, é um livro maravilhoso que nos permite conhecer melhor a vida destes dois missionários.


No livro "Nas Fronteiras do Além", Hermínio nos conta várias estórias que provam a sobrevivência do Espírito após a morte e como as pessoas que participaram destas estórias reagiram. Chamo a atenção para dois casos interessantes narrados pelo autor. No primeiro, ele nos fala de Eileen Garrett, uma médium extraordinária que conseguiu convencer e consolar muitas pessoas. Entretanto, a médium não acreditava em vida após a morte, achava que os fenômenos por ela  produzidos tinham origem nela mesma. Morreu achando que era o fim de tudo. No segundo caso, Hermínio nos fala do Barão de Guldenstubbé que viveu na época de Kardec e, sem conhecer o trabalho de Kardec, reproduziu muitas das experiências feitas pelo codificador. O Barão teve também a ajuda dos Espíritos a quem fez várias perguntas. Nós sabemos quem foi Kardec, mas poucos já ouviram falar do Barão. Por que? Hermínio tenta responder a esta pergunta no livro.


Considero o Hermínio Miranda um pesquisador sério que nós espíritas precisamos ler mais. Parece que a FEB está reeditando agora os seus livros. Portanto, uma boa oportunidade que não podemos desperdiçar.

Carmem Bezerra

domingo, 9 de setembro de 2012

Cidades no Além

Para fechar o estudo que iniciei após o livro Nosso Lar, li mais três livros que falam das cidades espirituais.


Os dois primeiros livros são de Heigorina Cunha: "Cidade no Além" e "Imagens do Além". Chico Xavier é co-autor do primeiro e incetivador do segundo. Os dois livros apresentam imagens de Nosso Lar desenhadas pela médium. Ela visitou a cidade espiritual várias vezes em desdobramento e nos presenteia com as imagens do que viu.

Nos livros de Heigorina, ela acrescenta algumas informações interessantes, gostaria de chamar atenção para duas delas.
  1. Cidade no Além , pag. 70
    "Lendo André Luiz, quando descreve a segunda e a terceira esferas, percebemos que, em ambas, há chão firme, sólido, terra fértil que se cobre de vegetação. Se assim é, fácil é perceber-se que, para seus habitantes, nós estamos vivendo no interior da Terra."
    A autora nos lembra que o Umbral Grosso começa na crosta (camada mais superficial do planeta com cerca de 40 km de espessura) e continua na atmosfera terrestre. Portanto, fazemos parte do Umbral , o que torna a nossa sintonia (pensamentos) tão importante (orai e vigiai). Temos sempre a companhia dos que se afinam conosco, seja para o bem ou para o mal.
  2. Imagens do Além, pag. 46 - a autora narra o que presenciou de um processo reencarnatório. 
    "Há duas fecundações, no momento da concepção, sendo uma a que conhecemos, com a penetração do espermatozóide no óvulo, formando a célula-ovo, semente do corpo físico. A outra fecundação opera-se no plano espiritual, e consiste na integração do Espírito reencarnante com o Espírito da mãe, que pode se operar de modos diversos e que, no caso, consiste na ingestão, pela mãe, em estado espiritual, do sêmen espiritual a que nos referimos."
    Mais adiante a autora lembra que existem outras categorias de Espíritos e, por isso, existem outras categorias de processos reencarnatórios.
O terceiro livro é "Cidade Espiritual Nosso Lar" de Rosely Berenguel (médium) e Adriano Canela Mendes de Sá (autor espiritual). O livro fala na existência de Câmaras de Desnicotização que fornecem tratamento aos viciados em cigarro antes de encaminhá-los para uma cidade espiritual. Ele fala também de outras cidades e colônias espirituais como Cidade Alvorada Nova e Colônia Casa do Escritor. Não conhecia a médium que psicografou este livro, mas não encontrei nas informações fornecidas pelo texto, nada que me ligasse o sinal vermelho de atenção (que podia ser uma mistificação).

Carmem Bezerra

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O livro "Estudando Nosso Lar"

Antes de começar o estudo do segundo livro de André Luiz, eu decidi ler o que se comentou e o que se escreveu sobre o livro Nosso Lar. Comecei lendo "Estudando Nosso Lar" de Carlos Baccelli (médium) e Inácio Ferreira (Espírito). Gostaria de fazer alguns comentários sobre o que este livro afirma.


  • André Luiz é a reencarnação de Carlos Chagas - a estória de André Luiz é diferente da estória de Carlos Chagas em vários pontos. Por exemplo, podemos citar: André fala em 2 filhas e 1 filho, enquanto Carlos Chagas teve 2 filhos; André passou 8 anos no Umbral e a 2a Grande Guerra começou quando ele já estava em Nosso Lar há quase 1 ano, enquanto Carlos Chagas desencarnou em 1934, 5 anos antes do início da guerra. Entretanto, segundo alguns sites, Chico Xavier teria informado que a estória foi intencionalmente modificada pelo autor espiritual para evitar a sua identificação. Além disso, Chico Xavier teria confirmado a várias pessoas que André Luiz seria mesmo a reencarnação de Carlos Chagas. Quando fiz a pesquisa sobre isto, um fato que me impressionou foi a semelhança entre André Luiz (descrita por médiuns) e Carlos Chagas. Mas é algo muito tênue para ser conclusivo.
  • Chico Xavier é a reencarnação de Allan Kardec - quando encarnado, o Dr. Inácio defendia que Chico era a reencarnação de Allan Kardec e continua a defender a tese depois de desencarnado. Entretanto, ele não apresenta qualquer prova no livro. Parece ser apenas a opinião dele. É preciso lembrar que o Espírito não se torna conhecedor de todas as verdades depois da morte. Muitas vezes, ele nem se lembra das outras vidas que teve. Tudo depende do nível evolutivo do Espírito. Eu não acredito que Chico e Kardec sejam o mesmo Espírito. Eles são muito diferentes. Kardec parece ter sido uma pessoa bem enérgica, intransigente naquilo que acreditava (basta ver a defesa que ele fazia do Espiritismo). Chico era  um Espírito manso, alguém capaz de receber uma bofetada sem levantar a voz ou reclamar. Existe um intervalo de apenas 40 anos entre o desencarne de Kardec e a encarnação de Chico. É muito pouco tempo para tão grande modificação. Não consigo ver como eles possam ser um mesmo Espírito.
  • "O Além, não sendo uma região, não está aqui, lá e nem tampouco alhures...Está em toda parte" - É verdade. André Luiz nos chama atenção sobre isto várias vezes em seus livros.
    A matéria na dimensão espiritual é muito plástica e facilmente influenciável pelos pensamentos e emoções dos que nela habitam. Portanto, os Espíritos desencarnados estão na dimensão vibratória em que sintonizam.
  •  A 1a edição de "O Livro dos Espíritos" não foi psicografada - o autor espiritual afirma que foi concebida pela escrita direta, pois as respostas dos espíritos foram obtidas usando cestinha de vime onde as médiuns apenas pousavam as mãos. Na minha opinião, o termo correto é psicografia mecânica, pois a escrita dependia da movimentação das mãos das médiuns pelos Espíritos. Em Obras Póstumas, Kardec explica: "As meninas colocavam a ponta dos dedos no corpo da cesta (as duas ao mesmo tempo) e, conversando assuntos triviais, esta movimentava-se redigindo as respostas às questões propostas, enquanto as jovens conversavam assuntos diversos."
  • Críticas aos livros mediúnicos do autor espiritual - em várias parte do livro, o autor espiritual não perde a oportunidade em enaltecer o próprio trabalho e de criticar os que dele duvidam. Por exemplo, no capítulo 12, ele relata uma conversa com um desencarnado que foi diretor de uma Federação e que criticava os seus livros. Dr. Inácio faz questão de mostrar no diálogo que a outra pessoa nada entende de Espiritismo. O episódio é, no mínimo, triste. Apesar de todas as críticas recebidas, André Luiz nunca se preocupou em criticar os que dele duvidavam. Se procurarem na Internet, vocês verão que muitos Espíritas ainda não aceitam o que foi relatado por André Luiz, mas nem por isso essas pessoas foram tratadas com ironia ou desprezo pela Espiritualidade.
  • Roupa dos Espíritos - o autor espiritual divide este assunto em duas partes. Na primeira parte, ele comenta sobre as respostas dos Espíritos à Kardec sobre as roupas dos Espíritos. Dr. Inácio chama estas roupas de criações temporárias (materializações) visando apenas o reconhecimento dos desencarnados pelos encarnados. Na segunda parte, ele chama atenção para o texto de Nosso Lar que explica que a "produção de vestuário e alimentação elementares pertence a todos em comum" e que fala em "grandes fábricas de Nosso Lar". Além disso, no capítulo 32 do livro Nosso Lar, André Luiz nos fala em "cultura de vegetação destinada aos sucos alimentícios". Portanto, segundo o autor espiritual, as roupas fabricadas nas cidades espirituais tem processo de criação semelhante às roupas feitas na Terra. Não existiria assim criação de roupas pelo pensamento no Mundo Maior. Não concordo com o autor espiritual. É preciso ponderar sobre a necessidade de trabalho dos Espíritos ainda muito materializados. Acredito que é possível criar roupas pela força do pensamento em Nosso Lar, mas isto não ajudaria aos que precisam aprender a importância do trabalho e que ainda não têm condição de ajudar os irmãos mais necessitados (como fez André Luiz). Portanto, as fábricas de roupas e de alimentação são necessárias para a educação dos habitantes da colônia, e não porque é impossível criar objetos na erraticidade pela força da mente.
  • Sexo na vida espiritual - Dr. Inácio informa no livro que há sexo e procriação no Plano Espiritual. Lembrando o caso de Tobias em Nosso Lar, há dois aspectos que devemos lembrar: Tobias apresenta a primeira esposa da Terra como esposa em Nosso Lar e a segunda esposa da Terra como irmã em Nosso Lar; André Luiz se sentia chocado pela situação de Tobias viver com as duas esposas. Se a união é apenas fraternal, por que definir uma como esposa e outra como irmã? Por que André se sentiu chocado por Tobias viver com as duas?  É preciso lembrar que os Espíritos que vivem em Nosso Lar são ainda muito materializados, portanto eles ainda possuem as mesmas necessidades dos que estão encarnados. Devemos considerar o sexo como uma dessas necessidades. Entretanto, eu não acredito, e o autor espiritual não fala, em procriação humana em Nosso Lar. Por outro lado, Dr. Inácio afirma que os animais de Nosso Lar fazem sexo e se procriam e que existem espécies de animais que só são encontradas em Nosso Lar. Por exemplo, André Luiz, no Capítulo 33 de Nosso Lar, fala em "ibís viajores", aves que auxiliam os tarefereiros no resgate de irmãos do Umbral e que não existem na Terra. Não consigo entender dessa forma a questão. A Casa do Pai tem muitas moradas. Logo, podemos imaginar que esses animais tiveram vidas em algum outro orbe e que o nível de evolução deles os trouxe para Nosso Lar em tarefa evolutiva. Isto não quer dizer que serão sempre animais e que podem se procriar.
  • Ler os livros de André Luiz - O autor espiritual chama atenção para a neecessidade de ler e discutir os livros de André Luiz que ele considera como complemento à Codificação. Concordo plenamente. Já terminei o primeiro livro e em breve pretendo começar a ler o segundo livro.
De uma forma geral, eu gostei do livro "Estudando o Nosso Lar", pois ele me colocou para pensar em alguns conceitos que eu já tinha como certo. Entretanto, me desagradou o tom irônico e debochado que o autor espiritual emprega em algumas passagens. Eu só indico este livro para quem conhece bem a Codificação e pode ponderar as informações fornecidas.

Carmem Bezerra